Wednesday, August 29, 2007

João

Tenho tido o Larão comigo nestes últimos tempos. Os pais andam lá para terras do sol nascente e ele, segundo me parece, está como se estivesse na sua própria casa. A mim ajuda-me a ir ao supermercado, ao ecoponto, vai-me apontando as novidades quando eu estou mais ocupada, sempre ligadas ao desporto, bem entendido, porque lá nisso ele é craque. Com o tio comenta atletismo e futebol e grita(m) e bate(m) palmas.

No entanto, há algo que o preocupa, o eu ter muitos mails para ler, insistindo para que eu o faça o mais rapidamente possível antes que a caixa fique cheia. Já lhe expliquei que férias são férias e também as fiz de mails. Depressa chegará a escola e com ela todo aquele trabalho ligado à leitura e à escrita.

Ora, num serão em que eu lhe mostrava alguns mails interessantes e didácticos, demos com um que a Margarida me enviou há já algum tempo, que mostra um possível Portugal, no ano 2100, meio alagado, com as cidades junto ao mar já submersas, Coimbra à beira da água e a praia aqui tão perto. São hipóteses que se colocam depois de analisar a velocidade a que os pólos derretem pelas terríveis consequências do aquecimento global.

Disse ao João que o mapa até assusta e acrescentei que me preocupava, uma vez que a Filipa e a Margarida tinham as suas casas em Lisboa. Querido como só ele sabe ser, disse tão prontamente quanto pôde:

--Deixa lá, Titata, nessa altura já elas estarão cá em Estremoz num lar de idosos!

(E eu descansei! Obrigada, Larão!)

Sunday, August 26, 2007

o sabor do mau é sumo da inércia que nos permitimos. e não é uma chatice não sentirmos o ímpeto que a demovesse?!

Saturday, August 25, 2007

http://www.laboratoriodedesenhos.com.br/aquarela.htm

já não o revia há muito! ainda delicioso em mim!

A estes meus amigos...



lembro-me da primeira vez que ouvi essas palavras de música, ainda antes de mais retocadas, num banco de trás de um carro a sul. mostrava-no-las, ela, timidamente, encaixando um receio misto de encantar ou nem por isso! mas, claro que sim! foram sendo lume dos dias nos anos que, entretanto, correram. e a parte boa é exactamente essa: o lume poder aquecer tantos chãos, tantos mundos, tantos amigos. e a nós!
muito obrigada. há, por aqui, quem se não cale pelo momento da Bimby, "porque foi o máximo"!!! e foi!:)