Friday, October 27, 2006

Escrever

Não há nada melhor que agarrar no lápis e escrever. Quando se começa, não se tem propriamente ideia do que vai sair. No entanto, continuamos a tentar transpor para a escrita o peso das emoções que transbordam no nosso sentir.
E escrevemos. Riscamos e voltamos a escrever. Sentimos e voltamos a sentir. Tentamos que se assemelhem os sentires e, como o outro dizia, fingimos que tudo coincide.

4 comments:

Manolito Gafotas said...

Cara Colega,
já q criticaste o meu blogue, eu tomo a liberdade de vir aqui criticar o teu.
Há quem me chame vingativo, há outros que me chamam simplesmente Manel, outros ó querido, outros lagarto viscoso. Como a minha mãe. Outros que me chamam de básico, por gostar de filmes do Schwarzenneger...não é Sra Braveheart(a maior lamechice da historia do cinema-aliás, costumo avaliar o QI das pessoas pelos seus gostos na 7a arte, e ok, mesmo confessando que gostar do Stallone ou do bom do velho Chuck Norris não é mto abonatório em favor do número e qualidade das sinapses, apesar de termos de concordar que no aspecto virilidade conferir alguns pontos extra, não tantos como se calhar gostar do Elton John, e entretanto já me perdi. Ah, ia eu seguindo dizendo que costumo avaliar o QI das pessoas pelos seus gostos na 7a arte, e ok, mesmo confessando que gostar do Stallone ou do bom do velho Chuck Norris não é mto abonatório em favor do número e qualidade das sinapses, apesar de termos de concordar que no aspecto virilidade conferir alguns pontos extra, não tantos como se calhar gostar do Elton John, e entretanto já me perdi novamente.
Posto isto vou disparar a minha crítica assaz mordaz.
Lê um dos meus posts acerca do "como dizia o outro". Se tiveres pachorra claro :), mas acho q me deves isso, pelos 10 minutos que perdi a deixar-te um post cheio de figuras de estilo, tipo sei lá, parábolas e sinédoques.

Beijinhos!

Tata said...

Pela linguagem usada, vi logo que o Manel é de Medicina. É que sabe, eu não sou médica, sou mãe, sou professora de Português na Escola Secundária e uma vez, já lá vão alguns anos, num teste, com alunos muito interessados e com boas notas, aconteceu que eu saí por um pouco e eles ficaram sozinhos.Quando corrigi um exercício em que eles tinham que identificar a figura de estilo usada, todos colocaram "sinapse". Eu procurei em todos os livros e "sinapse" não existia como figura de estilo, eu não lhes tinha ensinado, ora, se nem eu própria sabia... o significado era sempre o mesmo, é que sabe... os alunos eram de Ciências e eu nunca mais me esqueci.
Obrigada pela sua leitura e pela crítica. Os blogs são interessantes por isso mesmo. Qualquer um pode comentar. "Post" à vontade.
A mãe da sua colega

Manolito Gafotas said...

Olá Mãe da Margarida!
Peo desculpa pela insolência do meu último post, mas pensava eu que me estava a dirigir à Margarida..razão pela qual espingardei contra o post, post esse ao qual não tenho nenhuma crítica em concreto (antes pelo contrário), mas c(r)ujo motivo de escárnio se deveu ao simples pressuposto que tivesse sido escrito pela Margarida. Tanto poderia ter sido este post, como outro qq do blogue (não que com isto queira dizer que o seu post me é indiferente no conteúdo)

Post(o) isto resta-me pedir novamente desculpas :)

Manel

Ps- Confesso que o facto de ser professora de português me constrange um pouco e me "turva" os dedos trémulos e receosos de qq erro ortográfico. Pelo sim pelo não peguei no dicionário para me certificar que não serei motivo de chacota entre os seus alunos :) Portanto qq erro ortográfico dever-se-á não a ignorância mas sim a erro tipográfico. Ou distracção. Ou outra coisa!

Tata said...

Não era preciso pedir desculpa, porque simplesmente não foi insolente. Também não é preciso recear pela maneira como escreve, porque escreve bem e com humor. Quanto ao "Mãe" com M maiúsculo, muito obrigada!!! É um enorme elogio!!!!
Mãe da Margarida